No ano de 2000, estreou no cinema o filme “E aí, meu irmão, cadê você?”, estrelando George Clooney no papel de Everett Ulysses McGill, baseado em “A Odisseia” de Homero. Na obra, o protagonista tem uma fala icônica registrada inclusive no site da cidade de Cleveland: “Well, ain’t Cleveland a geographical oddity… it’s less than an hour from just about anywhare in the Mississippi Delta!”
Traduzido como “Bem, Cleveland não é uma estranheza geográfica… fica a menos de uma hora de qualquer lugar no Delta do Mississippi!”, é exatamente esse o motivo de ser Cleveland o tema da 15th edição do Mississippi Delta Blues Festival, um aniversário que merece ser comemorado à altura.
Em uma região central no Delta do Mississippi, Cleveland tem sua própria rota turística, incluindo o Museu do Grammy – O Mississippi é o estado americano com o maior número de Grammy’s conquistados e indicações – e a Dockery Farms, fazenda de algodão por onde passaram nomes como Charley Patton e o lendário Robert Johnson.
É também na cidade que está a Delta State University, uma instituição pública com mais de 90 anos de tradição e que valoriza a história local, tendo em seu programa o Instituto de Música do Delta. Esse ano, a Delta State University é parceira do MDBF.
Muita coisa vai acontecer nessa viagem à Cleveland, e você é nosso convidado especial.
15º MISSISSIPPI DELTA BLUES FESTIVAL
Cleveland/MS Edition
dias 21, 22 e 23 de novembro
Parque de Eventos Festa da Uva
Caxias do Sul / RS – Brasil
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Mais do que um espaço de homenagem, um espaço de história. O BB King Museum desembarca em Caxias do Sul para se tornar o palco principal do Mississippi Delta Blues Festival, trazendo consigo toda a importância desse espaço de empoderamento e valorização da cultura do Delta.
O palco mais querido de todos, a “Casinha do Blues” esse ano homenageia um dos clubes afro-americanos mais importantes da história do Blues, o insuperável “Club Ebony”. O clube foi construído por Johnny Jones logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial e era um espaço majoritariamente frequentado por negros. Depois de passar por diversos donos, chegou a vez de BB King manter Ebony vivo, e ele seguem funcionando até hoje.
BB King no auge da carreira, chegou a realizar mais de 300 shows por ano, precisando de um ônibus próprio para chegar em cada lugar. O primeiro deles, comprado em 1955, foi apelidado de Big Red pelo tamanho e sua cor original. Infelizmente teve que ser trocado apenas dois anos depois devido a um acidente de trânsito.
Em homenagem à cidade onde está o BB Museum, nesse espaço a Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul apresentará o espetáculo Church St. Corner. O nome faz referência ao local exato onde o mestre iniciou sua carreira.
A icônica foto de BB King usada na logomarca do Museu e também símbolo dessa edição do MDBF foi obra do fotógrafo Charles Sawyer, no ano de 1988 em um bar de Chicago. A foto foi batizada de “redemption” e o bar que eternizou o momento foi o High Chaparral.
De autoria de Leon Russel, essa música foi eternizada por BB King no álbum Indianola Mississippi Seeds, de 1970. No MDBF esse espaço será de diversão e aprendizado ao som do DJ Roman Leal, diretamente de Londres.
Veja a trajetória de um dos maiores festivais totalmente direcionado ao Blues.
Um evento para todas as idades e principalmente para todos os ouvidos sedentos de música de qualidade. Confira!